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discussão 2018 é ano de eleição!


codoboost
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Dentre essas opções, quem você escolhe?  

14 votos

  1. 1. Dentre essas opções, quem você escolhe?

    • Lula
      1
    • Jair Bolsonaro
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    • João Dória
      0
    • Álvaro Dias
      0


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Acredito que não há nenhum candidato plausível a ser votado. E quando digo plausível, me refiro a um candidato capaz de elaborar reformas para o Estado brasileiro que necessita urgentemente. Nos acostumamos a adotar uma certa "devoção" à candidatos políticos. Weber já dizia isso em "liderança carismática". Elegemos candidatos por termos afinidades e não por conhecermos suas propostas ou do partido que representa. Está na hora de nossa geração assumir responsabilidades. Vejo muitas discussões políticas de pessoas totalmente desinformadas, alienadas e ideologizadas. E o que mais me chama a atenção é a seguinte frase: a culpa é do Estado. Mas me pergunto: quem compõe o Estado, senão a sociedade civil, elites, políticos, etc., não é mesmo? As reformas que foram exercidas no Brasil sempre foram de cima para baixo, pois, nunca houve uma participação da sociedade civil. Portanto, não importa qual candidato seja eleito, já que o resultado será o mesmo: manutenção das elites no poder (status quo). E não é discurso comunista, marxista e afins. Por favor, poupe-me de comentários ridículos. Ao menos seja educado minimamente e procure se informar antes de disparar absurdos. Quando fala-se de pequenas reformas de cima para baixo, significa que nunca houve um engajamento da sociedade civil nas grandes mudanças do país. E esse fenômeno é histórico. Posso citar inúmeros exemplos. Não é coincidência que tanto esquerda como direita no Brasil cometem os mesmos equívocos. Estão presas no sistema. E o sistema pode ser explicado pela teoria econômica dos ciclos de kondratieff. Assim como o capitalismo possui momentos de expansão e declínio, o sistema político também. Logo, não importa o que aconteça, sempre haverá uma mudança entre esquerda e direita. Não caiam nesse discurso de que a esquerda acabou. Ambas as vertentes políticas chegarão ao seu momento de incapacidade de reinventar-se. A partir desse momento, haverá uma troca entre elas, conforme o que está sendo observado atualmente. Provavelmente, um candidato de direita assumirá o posto da presidência em 2018. Caso contrário, a esquerda terá mais uma oportunidade de dar fôlego ao seu regime escasso.

Especificamente no caso brasileiro, é necessário o conluio entre o poder político e as elites — assim como no resto do mundo. Logo, não caiam no discurso de que partidos de esquerda irão fazer uma "revolução". Partidos de esquerda necessitam do capital para governarem. E quem detém o capital? As elites, é claro. Logo, esqueçam comunismo ou algo semelhante no Brasil. Foi apenas uma abordagem norte-americana para manter a América Latina sob sua zona de influência durante a Guerra Fria: fazer acreditar que partidos de esquerda revolucionarão seus respectivos Estados. Quanto a direita, podemos esperar a prática do modelo neoliberal (enfraquecido) e uma economia pró-mercado. A questão das privatizações é muito peculiar. Elas não serão suficientes para diminuir o rombo da previdência — quem quiser posso explicar depois. E muito menos, são fundamentais à nação. Vender a Vale a 1/4 do que ela valia e manter sua operacionalidade por meio dos fundos de pensão é muito irônico, FHC. Privatizar inúmeras empresas com déficit fiscal e depois a iniciativa privada recorrer à empréstimos públicos via BNDES, é muito racional, não é Temer? O modelo neoliberal fracassou e continuará fracassando na América Latina. Não vale a pena incentivar investidores estrangeiros que apenas estão preocupados em investimentos de portfólio e não em investimento direto. Especulação é especulação. Não contribui positivamente com o país. São apenas transações via Bolsa que não geram empregos, não produzem, não consomem, etc.

Portanto, temos uma esquerda que prometia acabar com a desigualdade social, mas na verdade, passou longe disso. Embora os índices de desigualdade tenham diminuído, não chegamos nem perto do ideal. E o Lula teve oportunidades para isso. Mas não fez, porque pensou primeiro em si e não no país. Do outro lado, temos uma direita que apoia o neoliberalismo e pretende privatizar o país por completo, se for conveniente. Aos que acreditam que privatizações são a melhor solução, essa ideia é impraticável no Brasil. Para adotarmos um liberalismo clássico aqui, precisamos evoluir substancialmente. Evoluir como pessoas, sociedade, instituições e sobretudo, democracia e Estado. Primeiro vem as reformas que são imprescindíveis. São elas: reforma política, fiscal, educacional, social e rural. Quem propôs essas reformas, — acreditem —, foi João Goulart (Jango). O presidente alvo do golpe de 64. E há os que pregam a volta da ditadura. Jango não era comunista. Tentou adotar o movimento dos não alinhados durante a GF. E o final nós sabemos: EUA não permitiu e interviu indiretamente apoiando o golpe. Reformas que HOJE são insubstituíveis. Portanto, falar de regime econômico a ser adotado é outra história. Cada país possui o seu próprio. Mas primeiro, as reformas são essências até mesmo como forma de dar fôlego a economia. Todavia, não há interesse, sobretudo das elites. Elites que estão desinteressadas com o desenvolvimento do país. E as pessoas ainda têm pena de banqueiros quando as agências são quebradas HAHAH! Por meio das reservas fracionárias, os bancos lucram exacerbadamente. Por exemplo: digamos que eles emprestem 90% do valor dos depósitos e o restante guardem no BC ou neles próprios como garantia. Esse valor é emprestado a uma taxa de juros X e posteriormente, investido no Tesouro direto ou qualquer outro tipo de investimento com a taxa SELIC. Portanto, o valor do empréstimo que o indivíduo paga ao banco é reinvestido. E ainda existem brasileiros com pena de banqueiros. Em um país onde não há uma lei de usura — na verdade há, mas foi substituída pelo Código Civil de 2002 e se tornou muito interpretativa e dependente de fiscalizações do CMN (Conselho Monetário Nacional). Isso são as elites. No nosso caso, ainda existem as elites políticas e latifundiárias. Não que nos outros países também não existam essas elites, mas aqui é a festa da uva. E quando você culpa o Estado devido ao aumento da carga tributária, culpe a próprio população, ou melhor, as elites, pois boa parte sonegam ou utilizam elisão fiscal. E por tal motivo, a classe média é responsável por custear o Brasil, já que as elites pouco pagam e a população pobre não possui recursos. Não importa se é direita ou esquerda, o resultado é o mesmo. Quem detém o capital, detém o poder. E a elite brasileira ainda não entendeu que desenvolver o país, é desenvolver a si próprio.

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Infelizmente , nenhum merece um cargo . Todos bandidos ,corruptos.

Porém nosso BRASIL vive assim , é dificil.

O próprio povo que escolhe os bandidos e ainda dão sorriso no rosto mesmo sabendo de tal ato.

Com 50$ eles te compram e acabou.

Infelizmente, o Brasil é assim.

E não duvido nada que coloquem LULA .

É pra rir , kk

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  • 2 semanas atrás...

Bolsonaro.

 

E pra quem o chamou de bandido, vá atrás da informação, não fique esperando ela chegar até você.

E mais....

O único possível ali, é Bolsonaro, os outros são corruptos, até o Dória, mesmo que pouco.

 

E mais um pouquinho!

Não procurem solução determinativa, isso NÃO EXISTE para a situação atual do Brasil, a solução é resolver o que dá e deixar o resto para o próximo candidato e assim sucessivamente durante 12 anos até as coisas normalizarem e estarem bem estabilizadas.

Algumas nascem sob estrelas de sorte; outros, sob estrelas de azar. Mas eu só posso dizer que eu farei o possível, sejam quais forem as minhas estrelas.

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