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''Vai ter bixa no RAP sim'' - Quebrada Queer


Oshoro
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Já faz um tempo que ouvi essa Cypher, por algum motivo o YouTube me recomendou e eu fiquei bem curioso e acabei assistindo. E cara, convido a qualquer um de vocês, principalmente a ''garotada mais jovem'' que aparece por aqui que é fã de RAP e toda sua família (underground, gangsta, trap ...) a ouvir e ver isso.

 

Confesso que quando cliquei pra assistir e dei uma olhada na descrição onde dizia ser uma Cypher formada totalmente por rappers gays, eu fiquei com o pé atrás, eu não imaginava que ia ter uma mensagem tão bem feita, direta e clara que nem a deles. Fiquei mais surpreso ainda por não conhecer os outros MC's (já conhecia o Guigo e o Murillo, mas os demais foi novidade pra mim).

 

Eu me tornei fã assim que terminei de ouvir, dá pra entender pelo próprio estilo adotado que não foi uma música focada no ''comercial'' e mesmo assim teve uma boa repercussão. Eu já ouvi outros rappers assumidamente gays, mas nenhum deles com letras carregadas de realidade, sem exageros ou muitos ''termos políticos'' que acabam tornando toda a música num textão de facebook entendem?

 

Enfim, essa é a primeira Cypher Gay do Brasil e America Latina, então achei interessante compartilhar.

Bang!

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Acabei encontrando essa cypher muito ao acaso e ouvi despretensiosamente e fiquei muito surpreso e feliz com o resultado.

O que mais me chamou atenção além da letra (que ficou demais inclusive), foi o fato de todos sem exceção serem bem afeminados.

Ai você pensa: tá mas e dai?

Irmão, talvez aqui no Brasil essa cultura não seja tão forte (ainda que presente) mas dá uma olhada na cena atual do rap internacional e você em momento algum vai ver algum rapper que não desempenhe uma "masculinidade" enorme, tanto nos clipes quanto nas letras.

Considerando isso, ver esses rapazes assumidamente gays se expressando e se impondo dessa forma com certeza é um marco e um ato de coragem! Máximo respeito aos envolvidos.

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A homossexualidade no rap internacional já não é novidade nenhuma. A descaracterização da masculinidade também não. Kevin Abstract, Tyler The Creator, Frank Ocean depois de assumidos não tiveram qualquer impacto em suas carreiras, o que mostra a própria maturidade e compreensão do público. Enquanto personagens como Young Thug e Lil Uzi Vert possuem estilos afeminados e sofreram algumas críticas com isso, mas no geral continuam como importantes colaboradores para outros artistas e suas carreiras são firmes. Era questão de tempo até que o Brasil recebesse um movimento desses.

 

E que bom que recebe.

 

O Tyler tratou da bissexualidade em Flower Boy e foi um álbum magnifico, muito mais pessoal do que qualquer outro que ele já fez. A própria sonoridade e os temas de cada música criam um ambiente vulnerável, completamente diferente de álbuns do início da sua carreira que eram violentos e angustiantes, esse é - apesar da sua tristeza considerável e a repetição do desespero emitido pela solidão - feliz. O álbum inteiro, para mim, soa como um suspiro depois de um profundo desabafo, um alívio intenso.

 

Já o Frank Ocean, adotou o seu lado gay e hoje já trata como naturalidade. Frank se mostra mais do que bi, também é uma duplicidade em imagem, a diferença entre a letra de Nikes e o vídeo é a prova disso. O resultado é um som extremamente selvagem, sem barreiras, de um homem que não liga se vê um homem ou uma mulher, que se vê em meio a uma suruba moldada por glitter. E quando você tira todas essas barreiras, o que sobra é uma pureza sonora absurda que só quem ouviu Blonde inteiro de olhos fechados entende.

 

O Kevin veio depois, inspirado pelo Frank, mas um rapper como o Tyler, ele não faz apenas versos sobre sua homossexualidade como dá imagens a isso. Os vídeos do BROCKHAMPTON que tratam disso são excepcionais e verdadeiramente agradáveis.

 

Ser gay e estar no hip-hop não é um problema, contanto que você continue sendo, primeiramente, alguém do hip-hop. Foi isso que esses caras do freestyle entenderam. Não vejo um tom mole, uma voz forçadamente feminina, ou gírias que não se inserem ali. Primeiro são rappers, que por acaso são gays. É o que um deles disse, rap não é só rimar, existe um dialeto que você segue, uma maneira de se portar e de se impor, e eles fizeram isso do jeito certo.

 

Quanto a qualidade, achei razoável. Não me impressionou como Poetas No Topo ou Poetisas no Topo, principalmente os últimos dois. O penúltimo se perdia no próprio flow e as rimas se desencontravam constantemente, então as linhas ficaram muito longas e frágeis, por isso que o timing é essencial. O último não foi surpreendente o suficiente para fechar o cypher, então me soou dispensável. Quem deitou mesmo foi o segundo, esse aí vai voar.

 

No geral todos têm talento, contanto que eles não foquem só no fato de serem gays, podem muito bem fazer sucesso. Se você tem talento e profundidade, hoje, nada mais importa, tem um público em algum lugar.

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Pegaram tudo que os sofredores lutaram pra criar, e começaram a sambar sobre algo já consolidado nowadays.

 

Isso não é rap, o rap inclusive repreende totalmente os afeminados, por isso em diss "faggot" é ofensa, e não elogio.

Também a própria "Hood Mentality" repreende os afeminados.

O rap não é só uma palavra qualquer, tem história e uma honra a zelar.

 

Não desconsidero a música deles, porém isso ai não é rap...

kek!
 
 
 
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Pegaram tudo que os sofredores lutaram pra criar, e começaram a sambar sobre algo já consolidado nowadays.

 

Isso não é rap, o rap inclusive repreende totalmente os afeminados, por isso em diss "faggot" é ofensa, e não elogio.

Também a própria "Hood Mentality" repreende os afeminados.

O rap não é só uma palavra qualquer, tem história e uma honra a zelar.

 

Não desconsidero a música deles, porém isso ai não é rap...

É Rap sim! Se o cara é ou não homossexual não interessa.

Segundo a sua lógica, se uma banda que toca black metal tiver um vocalista homossexual, ela deixa de ser satânica mesmo que todos os componentes que a caracterizam como tal estejam presentes? Isso não faz sentido nenhum cara!

Não só o Rap, mas de forma geral chamar alguém de gay sempre foi considerado uma ofensa mas isso está mudando agora. Ai você tá me dizendo que homofobia é algo que caracteriza o rap como rap? ata

Citei o exemplo da banda "Gorgoroth" por ser um metal extremo e considerado "satânico", e um dos ex-vocalistas que ficou 9 anos na banda sempre foi assumidamente homossexual. :rolleyes:

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Não é algo que eu costumo escutar mas que o flow deles é bom, realmente é!

Tinha visto inicialmente no facebook, mas só dei uma olhada em uns 30 segundos da música, gostei que finalmente esse público ta produzindo conteúdo decente pra eles mesmo, ao invés de se excluir dos diferentes gêneros (visto que a maioria das músicas """"LGBT+""" são POP)

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Isso não é rap, o rap inclusive repreende totalmente os afeminados, por isso em diss "faggot" é ofensa, e não elogio.

 

Achar que "faggot" tem qualquer ligação com diss é ingênuo a ponto de ser bonitinho. "Faggot" é uma ofensa. Dentro de diss, fora de diss, não importa. Da mesma forma que você dizer que "pussy" ou "bitch" é usado como ofensa, quer dizer que o rap repreende as mulheres? Porque Eminem já colaborou com a Nicki Minaj, a Lil' Kim já colaborou com o Biggie e a Queen Latifah teve De La Soul e KRS-One no mesmo álbum. E aí? Se mulher é rap, homossexual também é.

 

O Eminem, que tanto já usou e foi criticado por usar a palavra "faggot" como ofensa vai contra o que você disse. Como alguém inserido em um movimento de repreensão e que (pela sua lógica) repreende os gays tem como amigo íntimo Elton John? Quer alguém mais afeminado que Elton John, mano? O cara que inclusive quando foi fazer a performance de "Stan" (uma das maiores músicas do rap na história) convidou Sir Elton John, que quando entrevistado sobre o novo álbum foi entrevistado pelo Sir Elton John, que quando tentava manter sua sobriedade procurou ajuda no Sir Elton John.

 

Também a própria "Hood Mentality" repreende os afeminados.

 

Verdade, e...? A "Hood Mentality" também repreendeu o Eminem, porque ele é branco e "white boys can't rap". A "Hood Mentality" também é machista, mas nesse mesmo post já falei de mulheres rappers respeitadas por rappers de grande nome. A "Hood Mentality" faz negros matarem negros, vai ver o que Kendrick Lamar acha disso.

 

E antes do rap, a "Hood Mentality" estava inserida na discoteca, roupas chamativas, coloridas, danças soltas etc. Tanto que o hip-hop nasceu da remixagem dessas gravações, gravações extremamente afeminadas.

 

Por fim, não é porque a cultura nas ruas insiste em certos preconceitos e erros que precisamos respeitar. A ideia de que hip-hop é machão é reconfortante para quem aspira por essa imagem, mas tá tudo bem, seu hip-hop machão continua lá, não significa que novas vertentes não podem ser criadas, com novos assuntos e novos artistas.

 

O rap não é só uma palavra qualquer, tem história e uma honra a zelar.

 

E você sabe qual é a história do rap? A dos oprimidos. Sim, os oprimidos que fundaram o rap eram homens negros heterossexuais. Isso não impede em momento algum que o rap se desenvolva, tanto que o fez, em pequenos passos. Vieram os latinos (Big Pun, Fat Joe), os brancos (Eminem, Beastie Boys, Mac Miller, Yelawolf), as mulheres (Nicki Minaj, Lil' Kim, Azealia Banks, Queen Latifah), mas quem é gay não pode? Bate lá na porta do Lil' Wayne, ou do Kanye West, ou até do A$AP Rocky, olha bem na cara deles e diz "afeminados não são rap" e tome um belo soco. Todos eles colaboraram com Tyler The Creator, bissexual, que fala de homem em música e fez um álbum intitulado "Flower Boy".

 

Melhor, já que você tá nessa vibe old-school com o gif do Wu-Tang, fala isso pro Jay-Z. O mesmo Jay-Z que idolatra o Frank Ocean, o mesmo Frank Ocean que fez video clipe todo cheio de glitter, que desfilou na festa de aniversário em que estava com uma calça colada, transparente e brilhante.

 

É... o rap tem uma história, e como toda história há desenvolvimento, não fica no mesmo lugar eternamente.

 

Não desconsidero a música deles, porém isso ai não é rap...

 

Por fim, deixo a pergunta: quem é você pra achar que sabe o que é rap?

 

Quer falar tecnicamente, vamos lá. A batida é inspirada no movimento hip-hop? Sim. A cadência é veloz e lírica, ao invés de lenta e mais sobre o talento vocal? Com certeza. Então, desculpa, mas isso chama rap.

 

Claro, você tem todo direito de falar que achou ruim, que não concorda com o que eles disseram, mas começou a ouvir rap ontem e acha que entende o movimento hip-hop? O que e quem os verdadeiros manos respeitam?

 

O que você sabe sobre o rap e o hip-hop? Você sabe o suficiente? Porque só tem um jeito de saber: vivendo o estilo de vida. E aqui vai um exemplo fresco, de hoje, algumas horas atrás: um evento de hip-hop, só com clássicos... Kool G Rap, Snoop, ODB, etc. Era corrente de ouro pra todo lado, maconha pra todo lado, mina gostosa, nego de dread, cara com lean. No meio disso: gays! Mas assim, vários, um até com uma camisa transparente e corações em cima dos mamilos, além de muitos travestis. Todos convivendo normalmente e todos curtindo a mesma música.

 

E se você quiser estudar um pouco sobre os heróis de grandes rappers por aí, pessoas respeitadas e amigos de rappers, vai umas dicas: Michael Jackson (afeminado), Prince (muito afeminado), Katt Williams (vish).

 

Eu entendo que o rap é importante para você, como também é para mim, digo é a maior parte da minha vida, meu hobby e minha paixão. Mas o rap não é ferramenta para se enaltecer, se achar superior. Quem precisa respeitar o peso, a complexidade e a história do rap é você.

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n quero me meter em polêmicaxxx

 

É Rap sim! Se o cara é ou não homossexual não interessa.

Segundo a sua lógica, se uma banda que toca black metal tiver um vocalista homossexual, ela deixa de ser satânica mesmo que todos os componentes que a caracterizam como tal estejam presentes? Isso não faz sentido nenhum cara!

Não só o Rap, mas de forma geral chamar alguém de gay sempre foi considerado uma ofensa mas isso está mudando agora. Ai você tá me dizendo que homofobia é algo que caracteriza o rap como rap? ata

Citei o exemplo da banda "Gorgoroth" por ser um metal extremo e considerado "satânico", e um dos ex-vocalistas que ficou 9 anos na banda sempre foi assumidamente homossexual. :rolleyes:

 

Você não entendeu kirido, e o exemplo que você deu prova isso.

A história do Black Metal está ligada ao Satanismo, que é uma oposição(ou um questionamento) ao cristianismo.

O que o cristianismo diz que é errado praticar? sim, o "homossexualismo".

Nesse contexto, ser homo em uma banda de Black Metal faz até mais sentido que ser hétero... mas como o BM hoje em dia é 100% marketing, ninguém se importa com o que você segue, apenas querem ouvir os "ruídos" que você faz...bem estilo Varg Vikernes.

Não é homofobia filho, ser afeminado é uma fraqueza, visto do ponto masculino. E o berço do rap, vem justamente de um lugar onde a masculinidade é(ou era) exercida da forma mais original possível.

 

E não me entenda errado, não estou criticando eles, apenas dizendo que eles estão equivocados quanto a gênero.

___

 

Achar que "faggot" tem qualquer ligação com diss é ingênuo a ponto de ser bonitinho. "Faggot" é uma ofensa. Dentro de diss, fora de diss, não importa. Da mesma forma que você dizer que "pussy" ou "bitch" é usado como ofensa, quer dizer que o rap repreende as mulheres? Porque Eminem já colaborou com a Nicki Minaj, a Lil' Kim já colaborou com o Biggie e a Queen Latifah teve De La Soul e KRS-One no mesmo álbum. E aí? Se mulher é rap, homossexual também é.

 

O Eminem, que tanto já usou e foi criticado por usar a palavra "faggot" como ofensa vai contra o que você disse. Como alguém inserido em um movimento de repreensão e que (pela sua lógica) repreende os gays tem como amigo íntimo Elton John? Quer alguém mais afeminado que Elton John, mano? O cara que inclusive quando foi fazer a performance de "Stan" (uma das maiores músicas do rap na história) convidou Sir Elton John, que quando entrevistado sobre o novo álbum foi entrevistado pelo Sir Elton John, que quando tentava manter sua sobriedade procurou ajuda no Sir Elton John.

 

 

 

Verdade, e...? A "Hood Mentality" também repreendeu o Eminem, porque ele é branco e "white boys can't rap". A "Hood Mentality" também é machista, mas nesse mesmo post já falei de mulheres rappers respeitadas por rappers de grande nome. A "Hood Mentality" faz negros matarem negros, vai ver o que Kendrick Lamar acha disso.

 

E antes do rap, a "Hood Mentality" estava inserida na discoteca, roupas chamativas, coloridas, danças soltas etc. Tanto que o hip-hop nasceu da remixagem dessas gravações, gravações extremamente afeminadas.

 

Por fim, não é porque a cultura nas ruas insiste em certos preconceitos e erros que precisamos respeitar. A ideia de que hip-hop é machão é reconfortante para quem aspira por essa imagem, mas tá tudo bem, seu hip-hop machão continua lá, não significa que novas vertentes não podem ser criadas, com novos assuntos e novos artistas.

 

 

 

E você sabe qual é a história do rap? A dos oprimidos. Sim, os oprimidos que fundaram o rap eram homens negros heterossexuais. Isso não impede em momento algum que o rap se desenvolva, tanto que o fez, em pequenos passos. Vieram os latinos (Big Pun, Fat Joe), os brancos (Eminem, Beastie Boys, Mac Miller, Yelawolf), as mulheres (Nicki Minaj, Lil' Kim, Azealia Banks, Queen Latifah), mas quem é gay não pode? Bate lá na porta do Lil' Wayne, ou do Kanye West, ou até do A$AP Rocky, olha bem na cara deles e diz "afeminados não são rap" e tome um belo soco. Todos eles colaboraram com Tyler The Creator, bissexual, que fala de homem em música e fez um álbum intitulado "Flower Boy".

 

Melhor, já que você tá nessa vibe old-school com o gif do Wu-Tang, fala isso pro Jay-Z. O mesmo Jay-Z que idolatra o Frank Ocean, o mesmo Frank Ocean que fez video clipe todo cheio de glitter, que desfilou na festa de aniversário em que estava com uma calça colada, transparente e brilhante.

 

É... o rap tem uma história, e como toda história há desenvolvimento, não fica no mesmo lugar eternamente.

 

 

 

Por fim, deixo a pergunta: quem é você pra achar que sabe o que é rap?

 

Quer falar tecnicamente, vamos lá. A batida é inspirada no movimento hip-hop? Sim. A cadência é veloz e lírica, ao invés de lenta e mais sobre o talento vocal? Com certeza. Então, desculpa, mas isso chama rap.

 

Claro, você tem todo direito de falar que achou ruim, que não concorda com o que eles disseram, mas começou a ouvir rap ontem e acha que entende o movimento hip-hop? O que e quem os verdadeiros manos respeitam?

 

O que você sabe sobre o rap e o hip-hop? Você sabe o suficiente? Porque só tem um jeito de saber: vivendo o estilo de vida. E aqui vai um exemplo fresco, de hoje, algumas horas atrás: um evento de hip-hop, só com clássicos... Kool G Rap, Snoop, ODB, etc. Era corrente de ouro pra todo lado, maconha pra todo lado, mina gostosa, nego de dread, cara com lean. No meio disso: gays! Mas assim, vários, um até com uma camisa transparente e corações em cima dos mamilos, além de muitos travestis. Todos convivendo normalmente e todos curtindo a mesma música.

 

E se você quiser estudar um pouco sobre os heróis de grandes rappers por aí, pessoas respeitadas e amigos de rappers, vai umas dicas: Michael Jackson (afeminado), Prince (muito afeminado), Katt Williams (vish).

 

Eu entendo que o rap é importante para você, como também é para mim, digo é a maior parte da minha vida, meu hobby e minha paixão. Mas o rap não é ferramenta para se enaltecer, se achar superior. Quem precisa respeitar o peso, a complexidade e a história do rap é você.

 

 

Não adiantar fazer textão, a hood mentality despreza e desmerece os gays e afeminados, e você sabe disso.

Esse desmerecimento não foi algo que surgiu do nada, foi necessário a época, e reflete até hoje.

De fato é algo que está enfrentando mudanças, mas ainda continua ai.

 

Achei bem 'desconsiderável' o post, tentou puxar de todos os lados, mas não foi conclusivo. Em especial, a definição de rap foi uma das piores coisas que eu tive a oportunidade de ler. Mas acho que eu já deveria estar acostumado a receber definições frias do tipo, afinal, quem não conhece, não entende, não vive, precisa de definições online kkkk não vou me prolongar porque não é um tema relevante pra mim, mas foi bom dar umas risadas.

kek!
 
 
 
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Não adiantar fazer textão, a hood mentality despreza e desmerece os gays e afeminados, e você sabe disso.

Esse desmerecimento não foi algo que surgiu do nada, foi necessário a época, e reflete até hoje.

De fato é algo que está enfrentando mudanças, mas ainda continua ai.

 

Você vê textão, eu vejo uma conversa séria sobre um movimento que (como você mesmo disse) possui muita história e precisa ser honrado, para tal levo em consideração a complexidade.

 

Em especial, a definição de rap foi uma das piores coisas que eu tive a oportunidade de ler.

 

Desculpa, professor. Aonde foi que eu errei? Em dizer que o hip-hop é uma expressão dos oprimidos (negros, mexicanos...) e uma forma das minorias mostrarem conhecimento do seu próprio jeito. Então o rap não é a poesia das ruas? Nem o grafite a arte das ruas? Não é um movimento de oprimidos para oprimidos? Foi isso que eu errei? Porque tinha um rapperzinho aí chamado Tupac, filho de uma mãe Pantera Negra que diria o contrário.

 

Ou pera, será que eu errei em dizer que o rap foi criado a partir de samples de discoteca? As batidas não eram remixes de grandes ícones da disco e do funk e o James Brown não é o artista mais sampleado da história do rap? Não foi no Bronx que DJs começaram a remixar as faixas populares nas discotecas e então os MCs apareceram para animar a galera (por isso então chamados de Mestre de Cerimônia)?

 

Se não foi nenhum desses, errei no que constitui um rap? A cadência, flow e um dialeto específico da cultura? Inclusive, não foram esses três elementos que constituíram a onda lírica que marcou a Golden Age do rap, a qual você parece gostar?

 

Talvez tenha sido a pior coisa que você teve a oportunidade de ler porque é ruim mesmo ver que você está errado.

 

Mas acho que eu já deveria estar acostumado a receber definições frias do tipo, afinal, quem não conhece, não entende, não vive, precisa de definições online kkkk não vou me prolongar porque não é um tema relevante pra mim, mas foi bom dar umas risadas.

 

(Claro, não entendo, garotinho colocou uma sign do Wu-Tang dois minutos atrás, já eu era conhecido no fórum anos atrás como Leoeminem de tão apaixonado que era pelo rap)

 

Ah, não, claro, minha definição foi fria. Estilo dicionário, por isso talvez que eu tenha mencionado 17 rappers e outros 3 ícones da cultura e traçado paralelos entre minhas explicações e as situações deles. Ou seja, minha definição foi tão "fria" que eu peguei verdadeiros casos de dentro da cultura para te provar errado, enquanto você só se apoia na tal "Hood Mentality".

 

Uma definição que, na verdade, é negativa para o hip-hop, e só não enxerga isso quem não vive os perigos dela, apenas gosta de se sentir pica. Mas, claro, como você acha que eu não tenho base para falar essas coisas, talvez você leve mais a sério quando o Ice Cube critica a "Hood Mentality", aí vai lá ouvir a música deste nome de um dos maiores rappers da história.

 

Quer mais gente que critica a "Hood Mentality"? Repito, ouça um pouco de Kendrick Lamar. Também indico J. Cole.

 

Se quer continuar passando vergonha, defendendo a "Hood Mentality" por gente que acha que ela é tóxica (é por isso que você disse o que disse, né? Que o rap tem história e honra etc, etc.), vá em frente.

 

Aproveito pra dar mais exemplos: Taylor Bennett é bissexual.

 

Um estilo de música de hip-hop que ganhou atenção a partir do ano passado foi a Bounce Music. Um estilo das raízes de New Orleans, que já foi muito usado no rap mainstream voltou com N.E.R.D. e Drake. Aí você pergunta: "o que isso tem a ver com o assunto?". Bom, uma das líderes desse estilo é a Big Freedia, uma drag. Um dos mais afeminados ícones do hip-hop, ela até tem uma sample em "Nice For What" do Drake. Mas, claro, quem está certo é você, afeminados não são hip-hop, certo? Afeminados não fazem rap, certo? Então talvez Big Freedia seja um mito e não seja real! Uau...

 

A$AP Rocky disse uma vez que respeitava homens gays que se assumiam e eram o que eram. Tanto que possui grandes amizades com Tyler e Frank. Fat Joe disse não entender o porquê de esconder que é gay e que acha já ter trabalhado com rappers gays. The Game disse que há gays por todos os lados, e acha bom, ele diz que o importante é ser você mesmo. Por fim, Jay-Z disse que a discriminação contra homossexuais não é diferente da discriminação contra negros... e ele já usou "faggot", prova de que não ser politicamente correto e aceitar falar algo estúpido pelo bem do esquema de rimas e da letra não é a mesma coisa que oprimir gays (mas é claro que você precisa ser um homem ou uma mulher de verdade para entender esse tipo de coisa, com pensamento crítico e inteligência básica).

 

não vou me prolongar porque não é um tema relevante pra mim

 

O melhor é quando a pessoa vem toda machona, dizendo que o rap tem história e honra, se pagando de defensar do hip-hop, fala besteira, aí quando ouve o que merece, fica com o rabo entre as pernas e finge que nem se importa. Uma verdadeira piada, só que não das engraçadas, só um conto patético mesmo.

 

Concluo dizendo que o hip-hop foi sim um movimento com pouca representatividade LGTBQ+, mas não por ódio ou preconceito, apenas por ser um movimento de minorias que tinham preocupações maiores e demoraram para organizar a si e seus conhecimentos. Hoje o hip-hop é uma das maiores forças de aprendizagem, com verdadeiros gênios como Kendrick, Cole, Pac. Desde sempre o hip-hop não teve dono, porque não há dono para uma ideia, é apenas a designação de uma forma de rebeldia contra um sistema opressor que é feita pelas ruas e nas ruas. O que esses caras fizeram é sim rap, é sim hip-hop. No quesito qualidade, isso sempre vai variar, tudo depende do alvo que precisa se identificar com as letras. Além disso, o hip-hop e a hood mentality são coisas diferentes, um sendo um movimento, o outro sendo um problema. O hip-hop não tem problemas com gays, afeminados, mulheres, seja lá o que for, apenas alguns fãs muito estúpidos que não devem ser considerados quando se analisa a cultura como um todo. É um espaço de liberdade, com artes de desabafo e uma música que carrega em sua essência uma dura realidade. Infelizmente, tivemos sim ícones de excelente qualidade técnica que carregaram um preconceito na sua música (como há em vários estilos musicais), como o Big Daddy Kane, mas isso não significa que o hip-hop e a comunidade homo não podem ter laços, o homo hop tem sim sua legitimidade.

 

E se alguém duvida que o hip-hop não tem espaço pra caras como os do vídeo, esses textões que eu faço possuem propósito. Aí estão mais de 20 exemplos entre eles gays, bis, trans, rappers apoiando e rappers com gays presentes em suas vidas.

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Vergonha total. Onde que dar o rabo é motivo de orgulho? Puts.

 

"(...) Em troca de dinheiro e um cargo bom

tem mano que rebola e usa até batom (...)" - Racionais

"Não tenha medo das grandes despesas; tenha medo das pequenas receitas." John Rockfeller.

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Vergonha total. Onde que dar o rabo é motivo de orgulho? Puts.

 

"(...) Em troca de dinheiro e um cargo bom

tem mano que rebola e usa até batom (...)" - Racionais

 

Rico Dalasam já abriu show pro Racionais de salto e saia. Ele foi quem escreveu e participa de ''Todo Dia'', música que deu o impulso inicial da carreira da Pabllo Vittar. Rico Dalasam também é considerado o pioneiro rapper abertamente gay de SP.

 

''Dar o rabo'' não é orgulho nenhum, bem como ''comer mulheres'' não é. E a música não se trata disso, caso tenha ouvido a mensagem é nítida.

Bang!

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Parei quando ouvi "deus é travesti"

 

É cada uma viu

 

Eu nem ligo se é gay ou não ,pra ser rapper tem que ter conteúdo.

 

Antigamente rap era só pra negro e hoje já temos do branco ao latino e porque não os gay ?

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Cara

Você vê textão, eu vejo uma conversa séria sobre um movimento que (como você mesmo disse) possui muita história e precisa ser honrado, para tal levo em consideração a complexidade.

 

 

 

Desculpa, professor. Aonde foi que eu errei? Em dizer que o hip-hop é uma expressão dos oprimidos (negros, mexicanos...) e uma forma das minorias mostrarem conhecimento do seu próprio jeito. Então o rap não é a poesia das ruas? Nem o grafite a arte das ruas? Não é um movimento de oprimidos para oprimidos? Foi isso que eu errei? Porque tinha um rapperzinho aí chamado Tupac, filho de uma mãe Pantera Negra que diria o contrário.

 

Ou pera, será que eu errei em dizer que o rap foi criado a partir de samples de discoteca? As batidas não eram remixes de grandes ícones da disco e do funk e o James Brown não é o artista mais sampleado da história do rap? Não foi no Bronx que DJs começaram a remixar as faixas populares nas discotecas e então os MCs apareceram para animar a galera (por isso então chamados de Mestre de Cerimônia)?

 

Se não foi nenhum desses, errei no que constitui um rap? A cadência, flow e um dialeto específico da cultura? Inclusive, não foram esses três elementos que constituíram a onda lírica que marcou a Golden Age do rap, a qual você parece gostar?

 

Talvez tenha sido a pior coisa que você teve a oportunidade de ler porque é ruim mesmo ver que você está errado.

 

 

 

(Claro, não entendo, garotinho colocou uma sign do Wu-Tang dois minutos atrás, já eu era conhecido no fórum anos atrás como Leoeminem de tão apaixonado que era pelo rap)

 

Ah, não, claro, minha definição foi fria. Estilo dicionário, por isso talvez que eu tenha mencionado 17 rappers e outros 3 ícones da cultura e traçado paralelos entre minhas explicações e as situações deles. Ou seja, minha definição foi tão "fria" que eu peguei verdadeiros casos de dentro da cultura para te provar errado, enquanto você só se apoia na tal "Hood Mentality".

 

Uma definição que, na verdade, é negativa para o hip-hop, e só não enxerga isso quem não vive os perigos dela, apenas gosta de se sentir pica. Mas, claro, como você acha que eu não tenho base para falar essas coisas, talvez você leve mais a sério quando o Ice Cube critica a "Hood Mentality", aí vai lá ouvir a música deste nome de um dos maiores rappers da história.

 

Quer mais gente que critica a "Hood Mentality"? Repito, ouça um pouco de Kendrick Lamar. Também indico J. Cole.

 

Se quer continuar passando vergonha, defendendo a "Hood Mentality" por gente que acha que ela é tóxica (é por isso que você disse o que disse, né? Que o rap tem história e honra etc, etc.), vá em frente.

 

Aproveito pra dar mais exemplos: Taylor Bennett é bissexual.

 

Um estilo de música de hip-hop que ganhou atenção a partir do ano passado foi a Bounce Music. Um estilo das raízes de New Orleans, que já foi muito usado no rap mainstream voltou com N.E.R.D. e Drake. Aí você pergunta: "o que isso tem a ver com o assunto?". Bom, uma das líderes desse estilo é a Big Freedia, uma drag. Um dos mais afeminados ícones do hip-hop, ela até tem uma sample em "Nice For What" do Drake. Mas, claro, quem está certo é você, afeminados não são hip-hop, certo? Afeminados não fazem rap, certo? Então talvez Big Freedia seja um mito e não seja real! Uau...

 

A$AP Rocky disse uma vez que respeitava homens gays que se assumiam e eram o que eram. Tanto que possui grandes amizades com Tyler e Frank. Fat Joe disse não entender o porquê de esconder que é gay e que acha já ter trabalhado com rappers gays. The Game disse que há gays por todos os lados, e acha bom, ele diz que o importante é ser você mesmo. Por fim, Jay-Z disse que a discriminação contra homossexuais não é diferente da discriminação contra negros... e ele já usou "faggot", prova de que não ser politicamente correto e aceitar falar algo estúpido pelo bem do esquema de rimas e da letra não é a mesma coisa que oprimir gays (mas é claro que você precisa ser um homem ou uma mulher de verdade para entender esse tipo de coisa, com pensamento crítico e inteligência básica).

 

 

 

O melhor é quando a pessoa vem toda machona, dizendo que o rap tem história e honra, se pagando de defensar do hip-hop, fala besteira, aí quando ouve o que merece, fica com o rabo entre as pernas e finge que nem se importa. Uma verdadeira piada, só que não das engraçadas, só um conto patético mesmo.

 

Concluo dizendo que o hip-hop foi sim um movimento com pouca representatividade LGTBQ+, mas não por ódio ou preconceito, apenas por ser um movimento de minorias que tinham preocupações maiores e demoraram para organizar a si e seus conhecimentos. Hoje o hip-hop é uma das maiores forças de aprendizagem, com verdadeiros gênios como Kendrick, Cole, Pac. Desde sempre o hip-hop não teve dono, porque não há dono para uma ideia, é apenas a designação de uma forma de rebeldia contra um sistema opressor que é feita pelas ruas e nas ruas. O que esses caras fizeram é sim rap, é sim hip-hop. No quesito qualidade, isso sempre vai variar, tudo depende do alvo que precisa se identificar com as letras. Além disso, o hip-hop e a hood mentality são coisas diferentes, um sendo um movimento, o outro sendo um problema. O hip-hop não tem problemas com gays, afeminados, mulheres, seja lá o que for, apenas alguns fãs muito estúpidos que não devem ser considerados quando se analisa a cultura como um todo. É um espaço de liberdade, com artes de desabafo e uma música que carrega em sua essência uma dura realidade. Infelizmente, tivemos sim ícones de excelente qualidade técnica que carregaram um preconceito na sua música (como há em vários estilos musicais), como o Big Daddy Kane, mas isso não significa que o hip-hop e a comunidade homo não podem ter laços, o homo hop tem sim sua legitimidade.

 

E se alguém duvida que o hip-hop não tem espaço pra caras como os do vídeo, esses textões que eu faço possuem propósito. Aí estão mais de 20 exemplos entre eles gays, bis, trans, rappers apoiando e rappers com gays presentes em suas vidas.

Caraí leo,mandou logo uma bíblia

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